segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Gincana Sobre a Aids que ocorreu do dia 1 ao dia 04 de dezembro e a escola vencedora foi Escola Gonzaga mota..


SÓ DEU GONZAGA MOTA











quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Trabalho de Inglês

Dupla : Samara Lima & Jordy Walef

Professora : Andreia Leão

Tema: Palavras Cognatas


Inglês Português

Climate Clima

Combat Combate

Name Nome

Verity Verdade

September Setembro

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

*

copos de plástico
*

fermento biológico em pó
*

água oxigenada
*

um pouco de detergente
*

corante de alimento (opcional)





1. Primeiro, escolha o local onde irá fazer esta experiência. Dentro da pia da cozinha pode ser uma boa idéia! Ou então, coloque o copo sobre um prato fundo. Assim, fica mais fácil de limpar no final.



2. Dissolva o fermento biológico em um copo de água. Coloque um pouco dessa mistura (mais ou menos um dedo) em dois copos de plástico.



3. Pingue algumas gotas de detergente nos dois copos com a mistura de leveduras.



4. Coloque o copo com a mistura de fermento dentro de uma pia ou em uma superfície fácil de limpar.
5. Despeje um pouco de água oxigenada dentro do copo contendo um pouco da solução de fermento e veja o resultado. É MUITO RÁPIDO!!!! Parece um vulcão.


Se você fizer dentro de uma pia, coloque mais água oxigenada que volta a espumar:





6. Se quiser, misture um pouco de corante de alimento para fazer uma espuma colorida.



Nesta experiência, estamos vendo a ação da mesma enzima que atua na batata (veja a experiência "A Batata Espumante").

O que faz a água oxigenada espumar quando colocada na mistura de levedura é a presença de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou segundos).

A levedura é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação.

Quando você usa a água oxigenada sobre um ferimento, vemos o mesmo efeito de "espumar". Muita gente acredita que isso acontece porque o ferimento tem microrganismos mas, essa não é a realidade. Se você colocar a água oxigenada sobre sua pele sem ferimentos, nada acontece - e ela não está livre desses microrganismos, não é?

No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo. Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água (H2O).

O peróxido de hidrogênio é formado em nossas células mas é bastante tóxico para o nosso organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao envelhecimento dos animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua, formam-se dois compostos bastante inofensivos para nosso organismo: a água e o oxigênio.

Veja a reação:

http://www.bioqmed.ufrj.br/ciencia/Experiencias.htm

  • 1/4 de copo de água morna (ou use um forno de microondas como sugerido em "O que fazer")

  • 2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado

  • 1 colher (sopa) de vinagre

  • 1/2 colher (sopa) de bicarbonato de sódio

  • 1 coador de papel (para café)

  • 1 copo ou xícara que possa ir ao microondas

  • 1 funil feito de parte de uma garrafa descartável (veja desenho abaixo)

1. Peça ajuda de um adulto.

2. Dissolva o LEITE EM PÓ na água.

3. Adicione as duas colheres de VINAGRE e mexa bem.

4. Leve ao forno de MICROONDAS e aqueça por 10 SEGUNDOS. Tire do forno e mexa bem! Você vai ver que aparecem duas fases no copo - uma fase com um líquido amarelado e outra com uma massa branca. Caso não tenham formado as duas fase, aqueça por mais 10 SEGUNDOS - Cuidado: não são minutos, são segundos! Não aqueça demais para poder manipular sem se queimar.

5. Coe em um filtro de papel, usando uma garrafa reciclável de plástico cortada, como mostra a figura ao lado. Use a parte da boca da garrafa invertida para fazer um suporte para o filtro de papel e a parte de baixo, para recolher o líquido após coar a mistura.

6. Lave a massa que está no coador com um pouco de água.

7. RESERVE APENAS A MASSA QUE FICOU NO COADOR. O LÍQUIDO PODE SER JOGADO FORA. Passe uma água no copo que continha o leite e coloque essa massa branca dentro do copo. Se a massa ficou muito dura, coloque um pouquinho de água.

8. Junte o bicarbonato de sódio e misture bem. Pode ser que apareçam algumas bolinhas mas se continuar misturando, elas desaparecem. Essas bolhas indicam que ainda tinha um pouco de vinagre na massinha branca, que reage com o bicarbonato.

Pronto! Sua cola já pode ser usada para colar papéis ou até madeiras. Tente colar algumas coisas e teste sua cola feita em casa.

Essa é uma cola caseira e não tem a durabilidade de uma cola comercial. Ela pode estragar rapidamente e a melhor forma de guardá-la por alguns dias é num potinho com tampa, dentro da geladeira!

A caseína é a principal proteína do leite. É bastante solúvel em água por se apresentar na forma de um "sal de cálcio". Mas, sua solubilidade é afetada pela adição de ácidos (vinagre) que altera sua estrutura e faz com que essa proteína precipite. Por isso, ela se separa da fase líquida do leite quando você adiciona o vinagre. Essa fase líquida é chamada de "soro".

Quando se adiciona o bicarbonato de sódio, forma-se um "sal de sódio" que tem propriedades adesivas, Além disso, como reage com ácidos, o bicarbonato elimina resíduos de vinagre da cola.

A cola de caseína tem um grande poder de adesão e, como você viu, pode ser preparada com facilidade.

No artigo "Qualidade do Leite e Cola de Caseína" de Luiz Henrique Ferreira, Ana Maria G. Dias Rodrigues, Dácio R. Hartwig e Cesar Roberto Derisso, que saiu na revista Química Nova na Escola no 6, de novembro de 1997, os autores comentam que:

  • Industrialmente, a precipitação da caseína é feita pela adição de ácido clorídrico ou sulfúrico ou ainda pela adição de uma enzima presente no estômago de bovinos, a renina. Quando a precipitação da caseína tem por objetivo a produção de alimentos, como queijo, por exemplo, são utilizados microrganismos que produzem ácido lático, a partir da lactose.

  • Na Primeira Guerra Mundial, essa cola era muito utilizada na construção de aviões que tinham sua estrutura montada quase exclusivamente com peças de madeira. Uma desvantagem que essa cola apresentava, assim como outras colas ‘naturais’, era a possibilidade de absorver umidade e, assim, desenvolver fungos que se alimentavam dela. Algumas ocorrências desse tipo levaram os construtores de aviões a abandonar a cola de caseína, o que parece ter sido uma decisão bastante razoável.

Hoje essa cola é usada para colar rótulos em garrafas de vidro (de cerveja, champanhe e alguns vinhos) e para aumentar as características adesivas de tintas. Apesar de seu grande poder de adesão, não tem sido usada em móveis pois pode causar manchas na madeira.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Gravidez Precoce Reduz No Ceará


A gravidez não planejada preocupa as autoridades sanitárias e vem reduzindo no Estado graças à expansão do Projeto Amor à Vida.
A gravidez na adolescência está diminuindo no Ceará. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), em 2002, de cada mil jovens com faixa etária de 10 a 19 anos, 40,2 engravidaram. No ano passado, esse número caiu para 37,3 adolescentes, representando uma redução de 7,2%. O público mais vulnerável à gravidez não planejada são garotas de 10 a 14 anos de idade.No ano passado, 32.725 partos e abortos foram realizados em pessoas com faixa etária de 10 a 19 anos de idade. Em 2002, nesse mesmo público foram feitos 35.210 procedimentos médicos dessa natureza. Essa redução, conforme Francisca Leonete Borges de Almeida, supervisora do Núcleo de Normatização de Atenção à Saúde do Adolescente da Sesa, foi conseguida através da implantação e expansão do Projeto “Amor à Vida”.
HOJE A GRAVIDEZ PRECOSE JÁ DIMINUIU BASTANTE GRAÇAS AOS PROJETOS QUE GOVERNO ESTA FAZENDO..

quarta-feira, 10 de junho de 2009

DOENÇA DE FABRY

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Doença de Fabry

As doenças metabólicas resultam de erros inatos do metabolismo e são estudadas por uma área específica da genética, a bioquímica genética. Estas resultam da falta de actividade de uma ou mais enzimas específicas ou de algum defeito no transporte de proteínas.


A Doença de Fabry é uma das muitas doenças metabólicas, que se caracteriza como sendo uma doença hereditária, provocada por uma anomalia genética. Esta afecta cerca de uma em cada 40.000 pessoas.

Os primeiros pacientes com esta doença foram descritos em 1898 pelos dermatologistas alemão Johannes Fabry e inglês William Anderson, de forma independente.

Alguns serviços clínicos têm verificado que esta doença tem sido diagnosticada com mais frequência na população, o que a inicio pode parecer negativo revela contudo um lado positivo: havendo uma maior prevalência da doença pode ser possível tratar-se de uma doença subdiagnosticada.Por se tratar de um distúrbio raro tem-se pouco conhecimento sobre as manifestações e evolução clínica. Os casos não diagnosticados, ou tardiamente diagnosticados, acarretam uma condução clínica errada com uma evolução que pode ser mesmo fatal.




Origem da Doença


O nosso corpo é constituído por milhões de células que se multiplicam, vivem e morrem, sendo destruídas e os componentes reutilizados pelo organismo. É nesta reciclagem que se encontra o problema que causa os sintomas da Doença de Fabry.

Quando uma célula é destruída, os seus componentes são fagocitados por outras células, os macrófagos, nos quais o material da célula morte permanece dentro de lisossomas, onde se encontram enzimas capazes de digerir os restos celulares, transformando substâncias grandes em mais pequenas, que podem ser reutilizadas. Estas enzimas são produzidas na própria célula e, se uma pessoa sofreu uma alteração genética, diz-se que ocorreu uma mutação, ficando a enzima alterada.

Esta doença é causada por um gene deficiente do organismo e, por causa desse erro uma enzima essencial é produzida em quantidades insuficientes ou possui uma estrutura que não funciona adequadamente. Sem esta enzima, determinadas substancias que deviam ser removidas do organismo permanecem nas células, dando-se uma acumulação de material, designado GL-3, sendo esta acumulação progressiva que causa a maioria dos problemas que aparecem aos pacientes.

A Doença de Fabry estabelece-se porque o corpo do paciente não é capaz de produzir uma enzima, denominada alfa-galactosidase (ou alfa-GAL), em quantidade ou estrutura adequada para realizar a sua função.




Contracção da Doença


A Doença de Fabry é uma alteração hereditária. É uma herança recessiva ligada ao cromossoma X, isto é, o gene deficiente encontra-se no cromossoma X.

Cada indivíduo herda um cromossoma X da nossa mãe e um cromossoma X ou Y do nosso pai, sendo que, se o indivíduo herdar o cromossoma X do pai pertence ao sexo feminino (XX) e se herdar o cromossoma Y pertence ao masculino (XY). Dado que o gene deficiente se encontra localizado no cromossoma X, tanto homens como mulheres podem possuir esse gene. Assim, como os homens só têm um gene deficiente irão transmitir o gene às filhas, mas não aos filhos, e as mulheres, dado que possuem um gene normal e um deficiente têm, em cada gravidez, 50% de probabilidade de transmitir esse gene, quer aos filhos quer às filhas.

Com a ajuda de um geneticista pode-se realizar um mapeamento do padrão de hereditariedade da família, através de um heredograma (árvore genealógica).

Esta doença pode afectar qualquer pessoa que herde o gene deficiente, ou seja, indivíduos do sexo masculino ou feminino, de qualquer etnia, filho de pai doente ou de mãe portadora do gene deficiente.A maneira como a doença se manifesta varia um pouco consoante o sexo do indivíduo; as mulheres que possuem um gene normal e um gene deficiente podem apresentar qualquer nível de actividade da enzima logo, podem não ter sintomas, ou então ter sintomas leves ou graves; os homens têm sempre uma actividade baixa, pelo que apresentam mais sintomas que as mulheres.




Sintomas


As manifestações clínicas começam, geralmente, na infância – entre os 6 e 9 anos de idade – mas dá-se um agravamento dos sintomas ao longo da vida do paciente. Em geral, as primeiras manifestações são dores incómodas nas mãos e nos pés e uma disfunção renal.

Os médicos conseguem tratar alguns dos sintomas, mas estes tratamentos não são dirigidos para a principal causa da doença, que é a falta da enzima e o depósito de GL-3 que resulta disso.Os sintomas da Doença de Fabry são acroparestesia (dor ardente que afecta as mãos e os pés, acompanhada de formigueiro), angioceratoma, disfunção renal, diminuição da capacidade de transpirar, erupção cutânea ou alteração da pele, alteração ocular, prolapso da válvula mitral, problemas gastrointestinais, prejuízo ou dano de órgãos e sistemas importantes, problemas renais, cardíacos, do sistema cerebrovascular e do sistema nervoso central, para além de factores emocionais como depressões, alienações e negação dos próprios sintomas.




Prevenção e Tratamentos

A Doença de Fabry ainda é incurável, contudo os investigadores estão a estudar um tratamento em que a enzima deficiente seja substituída por meio de transfusão, tratando-se assim de uma terapia de reposição enzimática.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Afectam um pequeno número de pessoas. Mas a falta de conhecimentos científicos e médicos traz consigo um elevado sofrimento.



As doenças raras – também designadas como doenças órfãs – são aquelas que afectam um pequeno número de pessoas, por comparação com a população em geral. Ocorrem com pouca frequência ou raramente. Existem ainda variantes raras de doenças frequentes. Na Europa, uma doença é considerada rara quando afecta uma em duas mil pessoas.

A definição de doença rara é, portanto, conjuntural, na medida em que depende do período de tempo e do espaço geográfico que estão a ser considerados. Por exemplo, a sida já foi considerada uma doença rara, mas, hoje em dia, está em expansão. A lepra, por seu turno, é rara em França, mas frequente na África central.

Quantas doenças raras existem?

São conhecidas cerca de sete mil doenças raras, mas estima-se que existam mais e que afectem entre seis a oito por cento da população – entre 24 e 36 milhões de pessoas – na União Europeia. Esse número está em crescimento, uma vez que são reportadas, na literatura média, cinco novas doenças por semana.

Como surgem as doenças raras?

A maioria das doenças raras – 80 por cento – tem subjacente uma alteração genética. Existem ainda doenças raras de origem infecciosa (bacteriana ou viral), alérgica e profissional. Existem também doenças raras causadas por envenenamento.

Quais são as características mais frequentes das doenças raras?

  • São doenças crónicas, graves e degenerativas e colocam, muitas vezes, a vida em risco;
  • Manifestam-se na idade adulta;
  • Apresentam uma grande diversidade de distúrbios e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de doente para doente;
  • Têm associado um défice de conhecimentos médicos e científicos;
  • São muitas vezes incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida;
  • Muitas não têm tratamento específico, sendo que os cuidados incidem, sobretudo, na melhoria da qualidade e esperança de vida;
  • Implicam elevado sofrimento para o doente e para a sua família.

Que problemas enfrentam os doentes?

A natureza das doenças raras – falta de conhecimentos científicos e médicos – cria problemas específicos:

  • Dificuldades de diagnóstico – muitas vezes é feito tardiamente;
  • Escassez de informação;
  • Dificuldades na orientação para profissionais de saúde qualificados;
  • Problemas no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade – pois a comunidade médica sabe relativamente pouco sobre estas doenças; há pouca investigação e o desenvolvimento de medicamentos para um número limitado de doentes é travado pelos imperativos comerciais;
  • Dificuldades de inserção profissional e cidadania;
  • Frequente associação com deficiências sensoriais, motoras, mentais e, por vezes, alterações físicas;
  • Vulnerabilidade a nível psicológico, social, económico e cultural;
  • Inexistência de legislação.

O que são medicamentos órfãos?

São medicamentos desenvolvidos para tratar doenças raras, ao abrigo de legislação promotora de apoios à investigação e à exclusividade de mercado.

Como posso obter informação sobre uma doença rara?

Consulte a Orphanet. É uma base de dados de doenças raras, de acesso livre e gratuito. Contém informação sobre mais de 3.600 doenças.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

AFRICA

A África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas).

Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 900 milhões de habitantes em 53 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo.

Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.


Etimologia

Afri era o nome de vários povos que se fixaram perto de Cartago no Norte de África. O seu nome é geralmente relacionado com os fenícios como afar, que significa "poeira", embora uma teoria de 1981 [1], tenha afirmado que o nome também deriva de uma palavra de berbere, ifri, palavra que significa "caverna", em referência à gruta onde residiam.

No tempo dos romanos, Cartago passou a ser a capital da Província de África, que incluiu também a parte costeira da moderna Líbia. Os romanos utilizaram o sufixo "-ca" denotando "país ou território".[2] Mais tarde, o reino muçulmano de Ifriqiya, actualmente Tunísia, também preservou o nome.

Outras etimologias têm sido apontadas como originárias para a antiga denominação "África":

  • No século I, o historiador judeu Flavius Josephus (Ant. 1.15) afirmou ter sido nomeado para Epher, neto de Abraão, segundo o Génesis (25:4), cujos descendentes, segundo ele, tinha invadido a Líbia.
  • aprica, palavra latina que significa "ensolarados", mencionada por Isidoro de Sevilha (século VI), em Etymologiae XIV.5.2
  • aphrike, palavra grega que significa "sem frio". Esta foi proposta pelo historiador Leo Áfricanus (1488-1554), que sugeriu a palavra grega phrike (φρίκη, significando "frio e horror"), combinado com o prefixo privativo "-um", indicando assim um terreno livre de frio e de horror.
  • Massey, em 1881, afirmou que o nome deriva do egípcio af-rui-ka, que significa "para virar em direção a abertura do Ka." O Ka é o dobro energético de cada pessoa e de "abertura do Ka" remete para o útero ou berço. África seria, para os egípcios, "o berço."[3]

História

Ver artigo principal: História da África

A África é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos.

O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas, como sal e ouro. A atual divisão territorial da África, no entanto, é muito recente – de meados do século XX –, resultado da descolonização européia. Esta divisão, feita devido a necessidade de matérias-primas e mercados consumidores, teve como consequências: dependência econômica, agravamento da desigualdade social e as lutas de fronteiras.

Política

Ver artigo principal: Política da África

Apesar de se registrarem atualmente na África muitos conflitos de caráter político, como o da Costa do Marfim e o do Sudão, e muitas situações irregulares, como a de Angola, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possuem governos democraticamente eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos.

No entanto, é freqüente que as eleições sejam consideradas como sujas por fraude, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos da Líbia e do Zimbabwe.

Em geral, os governos Áfricanos são repúblicas presidencialistas, com exceção de três monarquias existentes no continente:Lesoto, Marrocos e Suazilândia. Cabo Verde adotou o regime parlamentarista.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da África

Abaixo indicam-se as principais regiões da África e os países que as compõem.

Divisão política da África.
Mapa físico da África, com os limites políticos dos países.

África Meridional

África Central

África Ocidental

África Setentrional

[editar] África Oriental

Estados não reconhecidos ou em disputa

[] Dependências

Outros territórios

Territórios ultramarinos ou insulares de países (ou territórios dependentes) de outros continentes, que fazem parte integrante desses mesmos países (ou territórios dependentes), não constituindo portanto dependências:

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da África
O continente africano visto do Espaço.
Principais regiões de África.

Norte de ÁfracaPenínsula de Sinai, no Egipto, pertence ao Médio Oriente, região da Ásia). (físico-geograficamente, a

██ África Ocidental

██ África Central

██ África Oriental

██ África Austral

A África está separada da Europa pelo mar Mediterrâneo e liga-se à Ásia na sua extremidade nordeste pelo istmo de Suez. No entanto, a África ocupa uma única placa tectônica, ao contrário da Europa que partilha com a Ásia a Placa Euro-asiática.

Do seu ponto mais a norte, Ras ben Sakka, em Marrocos, à latitude 37°21′ N, até ao ponto mais a sul, o cabo das Agulhas na África do Sul, à latitude 34°51′15″ S, vai uma distância de aproximadamente 8 000 km. Do ponto mais ocidental de África, o Cabo Verde, no Senegal, à longitude 17°33′22″ W, até Ras Hafun na Somália, à longitude 51°27′52″ E,vai uma distância de cerca de 7 400 km.

Para além do mar Mediterrâneo, a norte, África é banhada pelo oceano Atlântico na sua costa ocidental e pelo oceano Índico do lado oriental. O comprimento da linha de costa é de 26 000 km.

[editar] Divisões usadas frequentemente

Economia

Ver artigo principal: Economia da África

A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria põem em causa o seu desenvolvimento. Algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha um quinto do PIB de toda a África.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da África

A população da África é de mais de 800 milhões de habitantes, distribuídos em 53 países e representando cerca de um sétimo da população do mundo. Abaixo alguns índices relativos à população do continente (ano a que se referem):

  • Área total em km²: 30.272.922
  • População: 783.700.000 (2000)
  • Densidade (habitantes/km²): 25,88 (2000)
  • População urbana: 289.964.000 (37%)
  • População rural: 493.731.000 (63%)
  • Taxa de crescimento urbano (1995-2000): 4,3%
  • Analfabetismo: 40,3% (2000)
  • Natalidade: (% hab): 37% (1998)
  • Mortalidade: (% hab): 13% (1998)
  • PIB Total: US$ 517,104,000.00 (1998)
  • PIB per capita: US$ 693.00 (1998)
  • Religiões principais:
  • Média de idade da população: 18,3 anos (1998)

A África conta ainda com 43 aglomerações urbanas com mais de 1 milhão de habitantes:

Cidade País População da Cidade População do Aglomerado Urbano
Cairo Egito 7,734,334 15,9 milhões
Lagos Nigéria 8,714,228 13,4 milhões
Kinshasa República Democrática do Congo 6,301,100 9 milhões
Cartum Sudão 1,244,500 5,86 milhões
Johanesburgo África do Sul 1,646,400 5,3 milhões
Gizé Egito 4,779,000 4,78 milhões
Luanda Angola 2,193,400 4,5 milhões
Alexandria Egito 3,806,300 4,34 milhões
Abidjan Costa do Marfim 3,310,500 4,3 milhões
Kano Nigéria 3,248,700 3,85 milhões
Argel Argélia 1,696,000 3,8 milhões
Ibadan Nigéria 3,078,400 3,8 milhões
Casablanca Marrocos 3,344,300 3,7 milhões
Nairobi Quênia 2,940,911 3,4 milhões
Cidade do Cabo África do Sul 2,686,000 3,2 milhões
Adis-Abeba Etiópia 2,638,500 3 milhões
Acra Gana 1,605,400 2,9 milhões
Harare Zimbábue 1,864,400 2,8 milhões
Dar es Salaam Tanzânia 2,456,100 2,54 milhões
Dacar Senegal 2,384,000 2,6 milhões
Durban África do Sul 2,354,900 2,35 milhões
Tripoli Líbia 1,890,600 2,27 milhões
Conacri Guiné 1,595,800 2 milhões
Lusaka Zâmbia 1,218,200 1,72 milhões
Omdurman Sudão 1,670,000 1,67 milhões
Maputo Moçambique 1,088,100 1,64 milhões
Rabat Marrocos 1,600,700 1,6 milhões
Pretoria África do Sul 1,228,200 1,51 milhões
Kaduna Nigéria 1,458,900 1,46 milhões
Douala Camarões 1,239,100 1,45 milhões
Yaoundé Camarões 1,122,500 1,36 milhões
Antananarivo Madagascar 875,200 1,36 milhões
Soweto África do Sul 1,221,100 1,22 milhões
Port Harcourt Nigéria 1,053,900 1,2 milhões
Mogadíscio Somália 1,183,100 1,18 milhões
Kampala Uganda 953,400 1,15 milhões
Bamako Mali 906,700 1,13 milhões
Brazzaville República do Congo 1,133,800 1,13 milhões
Lubumbashi República Democrática do Congo 1,074,600 1,07 milhões
Mbuji-Mayi República Democrática do Congo 905,800 1,05 milhões
Port Elizabeth África do Sul 833,900 1,05 milhões
Benim Nigéria 1,051,600 1,05 milhões
Freetown Serra Leoa 1,032,100 1,03 milhões

[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura da África

Ver também

Referências

  1. Names of countries, Decret & Fantar, 1981
  2. Consultos.com etymology.
  3. 'Nile Genesis: the opus of Gerald Massey'
  4. Parte do território do Egito (Península do Sinai), encontra-se na Ásia.

Ligações externas